Pode ser que tudo mude Pode ser que o capital Seja bolinha de gude Nos bolsos do social. Pode ser que o tempo mude, Que esse imenso temporal Seja neblina de açude, Garoa de carnaval. Ou então que
Parar o tempo: já viu Chocar-se o vento silente, Em manhã clara de abril, No tempo parado à frente? Ganhar tempo: é possível Algum gajo encantado com o brilho intangível Do tempo presenteado? Passar o tempo: sabia Que
POESIA DO SACRIFÍCIO de 1992 (deixado aos colegas do Hospital de Sabinópolis, quando saímos de merecidas férias) Vou me ausentar uns dias Do Plantão e botequim. Vai ter gente aí afora Querendo saber de mim; Onde fui, onde estarei,