Uma curiosidade interessante é que há alguns séculos, o sal (cloreto de sódio) era tão valioso quanto o ouro, mas, hoje, sabe-se que um de seus componentes, o sódio, quando consumido além das recomendações saudáveis, é causa importante de elevação da pressão arterial e suas consequências, roubando nossa energia.
Você deve saber que esse condimento, quando consumido na medida certa, é essencial para o organismo humano, regulando os fluidos corporais. Mesmo os alimentos naturais, como hortaliças, laticínios, carnes e leguminosas já possuem uma quantidade intrínseca de sódio, porém, o excesso dessa substância acontece, especialmente, com o consumo dos alimentos processados, como embutidos, enlatados, massas instantâneas, caldos em cubos e molhos, ou até mesmo, produtos doces como biscoitos, massas para bolo, pães doces e refrigerantes, pois contêm porções consideráveis de cloreto de sódio.
Mantenha atenção aos rótulos, uma vez que a legislação recomenda mencionar a quantidade dos ingredientes, inclusive sal, permitindo avaliar o total consumido. A recomendação diária oficial é 2 gramas de sódio, equivalendo a 5 gramas de sal (uma colher rasa de chá). O excesso de sódio, por seus efeitos danosos sobre os líquidos corpóreos e seus agravos à saúde cardiovascular, provoca sensação de fraqueza com a perda de energia e vitalidade.
Três itens alimentares que comprometem a produção de energia: café, leite e glúten
Se você faz parte do grupo minoritário de pessoas que metabolizam lentamente a cafeína, certamente ela contribuirá para diminuir sua energia geral.
Já, para quem metaboliza mais rapidamente a cafeína, nas quantidades certas e respeitando os períodos razoáveis de restrição, não haverá perda de energia com o consumo adequado do café.
Por outro lado, no caso do leite, a grande maioria das pessoas terá problemas, inclusive com os derivados e, não é somente por causa da lactose que é o açúcar do leite, mas, principalmente, pela dificuldade humana em digerir a caseína, a principal proteína do leite animal. Nenhum dos dois tipos de caseína, a1 e a2, são bem digeridos pelo organismo humano, sendo a caseína a1, pior e predominante no leite comercializado. Muitos profissionais de saúde preconizam uma imediata restrição de leite animal e seus derivados em relação aos recorrentes problemas de saúde.
O glúten, por sua vez, presente em alguns cereais, como trigo, centeio, malte e cevada, é a combinação de duas proteínas: gliadina e glutenina, encontradas no trigo, cevada e centeio. O trigo atual tem 20 vezes mais glúten do que há 40 anos.
O grande feito industrial de modificar geneticamente a semente do trigo para aumentar a produtividade teve como efeito colateral o aumento da toxicidade. O consumo dos alimentos à base de trigo leva a tal perda de vitalidade na maioria das pessoas que, cada vez mais, se restringe o glúten em casos de tratamentos de doenças crônicas.
Alguns dos surpreendentes casos conhecidos de melhora com a restrição do glúten estão entre os indivíduos autistas que obtém grande harmonia em sua energia mental, quando assumem uma dieta sem trigo. Se você ainda consome alimentos à base de trigo, faça sua experiência: experimente algumas semanas restringindo glúten e, muito provavelmente, você vai se impressionar com os resultados.
O último item que devemos considerar em termos de energia e vitalidade é a ingestão hídrica adequada. A falta de água no organismo, geralmente nem percebida pela própria pessoa, requer mecanismos orgânicos de compensação, cujo desfecho inevitável é a desarmonia mental e sua principal consequência: perda de energia e vitalidade.
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