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Agora o assunto é DENSITOMETRIA

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Existem dois tipos básicos de Densitometria:

  • DENSITOMETRIA DE CORPO INTEIRO, que avalia, com muita precisão, a composição corporal (percentuais reais de gordura, massa magra e tecido mineralizado, por segmentos).  Embora muito importante, e também disponível na Ultraclínica, esse tipo de Densitometria ainda é menos conhecido.
  • DENSITOMETRIA SEGMENTAR (mais conhecida como DENSITOMETRIA ÓSSEA), usada para diagnóstico e controle de osteopenia e osteoporose

Densitometria de Corpo Inteiro

A tecnologia usada nos equipamentos de Densitomeria, na Ultraclínica, chamada de DXA (Dual X-Ray Absorptiometry) permite a realização de densitometrias de corpo inteiro e/ou estudos de composição corporal. Condições ou doenças, como o hiperparatireoidismo, transtornos nutricionais e metabólicos  (como obesidade e desnutrição)  e ainda acompanhamento pós cirurgia bariátrica,  são algumas das várias indicações para exames de densitometria de corpo inteiro. Na avaliação e preparação física de atletas em geral, essa tecnologia duo-energética possui características únicas que fazem do método o padrão ouro para avaliação da composição corporal. É o único método capaz de informar a composição de gordura, massa magra e tecido mineralizado, por segmentos.

Preparadores Físicos, Educadores Físicos, Fisioterapeutas, Fisiatras e Médicos em geral podem acompanhar, através de um exame preciso e não invasivo, os resultados de seus procedimentos e orientações através da evolução da composição corporal, aprimorando o equilíbrio orgânico de seus clientes e pacientes.

O equipamento é o mesmo para os dois tipos de Densitometria, variando apenas a região-alvo. Assim, vários dos detalhamentos a seguir, sobre a Densitometria Segmentar se aplicam também à realização da Densitometria de Corpo Inteiro.

Densitometria Segmentar (Densitometria Óssea)

Exame que avalia a densidade mineral óssea.

Conforme o grau de perda óssea, a pessoa pode ter uma perda leve, chamada Osteopenia, ou uma perda severa, que é a Osteoporose.  Portanto, quem é diagnosticado com osteopenia corre o risco de mais tarde apresentar um quadro de osteoporose. Um quadro de osteopenia é mais fácil de tratar do que um caso de Osteoporose, que é muito mais grave.

E como são feitos esses diagnósticos de problemas nos ossos?

Por meio da densitometria óssea.

A densitometria óssea é o exame que vai avaliar e diagnosticar casos de osteoporose ou de doenças que atingem os ossos. O exame mede a densidade mineral dos ossos – aferida com base na concentração de cálcio – e a compara com valores de referência, considerando a idade e sexo do paciente. Ele detecta a redução de massa óssea com muita precisão.

Como é realizado o exame ?

O exame é realizado por meio de aparelhos que avaliam a coluna lombar, o terço distal de um dos ossos do punho e a região próxima ao fêmur – por serem essas áreas as mais sujeitas ao risco de fraturas. O exame é relativamente rápido – pode durar de cinco a 15 minutos  – e o paciente tem uma insignificante exposição à radiação. O exame é realizado com a pessoa deitada numa maca própria e confortável, enquanto o equipamento faz a leitura da densidade óssea. É indolor e não invasivo. Não há a necessidade de preparo especial para a realização do procedimento. Como o contraste utilizado em outros exames como Tomografia, Angiografia, Cintilografia, etc, pode interferir no resultado da Densitometria Óssea, aconselha-se um período mínimo de 3 dias após a realização de exames contrastados para fazer a Densitometria Óssea.

Quem deve fazer o exame ?

Bem, primeiro, devemos saber que há várias condições que concorrem para enfraquecer os ossos. As principais são:

  • menopausa;
  • problemas das glândulas Tireoide e/ou Paratireoide;
  • histórico familiar de fratura ou de osteoporose;
  • sedentarismo (adulto que não faz nenhum tipo de atividade física regular);
  • tabagismo;
  • alcoolismo;
  • doença reumática;
  • uso contínuo de corticóides.
  • convulsões frequentes – normalmente esses indivíduos tendem a ter problemas com osteoporose.

A SOCIEDADE BRASILEIRA DE DENSITOMETRIA recomenda a realização do exame de densitometria óssea nos seguintes casos:

  • Mulheres de 65 anos de idade ou mais e homens a partir dos 70 anos, independentemente dos fatores de risco;
  • Mulheres na transição da menopausa com fatores de risco específico, associados com o risco aumentado de fratura, tais como baixo peso, fratura anterior por fragilidade e aumento do risco por uso de medicação;
  • Mulheres jovens na pós-menopausa e homens entre 50 e 70 anos de idade com algum fator de risco mais importante;
  • Homens com idade inferior a 70 anos e com fatores de risco para fraturas;
  • Adultos com uma fratura após os 50 anos;
  • Adultos com artrite reumatóide ou em uso de corticóide em dose alta por mais de três meses, associado a baixa massa óssea ou perda óssea;
  • Qualquer pessoa que irá iniciar ou esteja em tratamento específico para osteoporose;
  • Qualquer pessoa que não esteja sendo medicada, mas que na comprovação de perda de massa óssea deverá ser tratada;
  • Mulheres que tenham interrompido tratamento com estrógeno.

Como interpretar o resultado da Densitometria Óssea?

O resultado é indicado através de escores que indicam a quantidade de cálcio presente nos ossos que são:

  1. Escore Z (que mostra o resultado do exame, comparado à média das pessoas de mesma faixa etária): é indicado para pessoas mais jovens, estima a possibilidade da pessoa sofrer uma fratura, por exemplo, e pode ser interpretado da seguinte forma:
  • Valor até 1: Resultado Normal;
  • Valor abaixo de 1 até – 2,5: Indicativo de osteopenia;
  • Valor abaixo de – 2,5: Indicativo de osteoporose;
  1. Escore T(padrão de referência internacional desenvolvido pela OMS): mais indicado para idosos ou mulheres após a menopausa, que têm mais chance de desenvolver osteoporose, podendo ser:
  • Valor maior que 0: Normal;
  • Valor até -1: Limítrofe;
  • Valor abaixo de -1: Indicativo de osteoporose.